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Entrevista com Quem Conta Um Conto RJ

Atualizado: 21 de ago. de 2019

1- Qual a sua relação com a leitura?


Bem forte. Eu amo ler, foi assim que decidi começar a escrever porque desde pequena eu lia muito e com muito, eu quero dizer muito mesmo. Pedia quando criança para a minha mãe comprar gibis para que eu pudesse ler, nas aulas eu pedia para o professor deixar eu ler a matéria em voz alta, sempre e depois de grande, isso só aumentou. Eu não largava o celular que estava aberto em sites de leituras e depois do kindle, isso cresceu ainda mais, eram mais de cinco livros por mês. Eu gosto de me ver em outros locais, de me imaginar dentro de uma história e viver junto com aquele personagem. Sentir as dores, a alegria e emoções. Tudo isso não tem preço, é muito gostoso.


2- Qual seu livro preferido?


Eu não tenho um livro em si favorito, mas dentre os que li, está na lista Álbum de Casamentos, do Quarteto de Noivas da Nora Roberts. Eu me envolvi de uma forma tão intensa com aquele livro e os personagens, que se fosse para eu ler mais cem vezes esse livro eu lia.


3- Quantos livros livros você tem em circulação atualmente?


Pode-se dizer que 5. Três publicados em formato digital na Amazon, um em formato físico e um em finalização no Wattpad, que em breve será do time Amazon também.


4- Como é o contato com os leitores para você?


É algo magnífico. Não adianta você apenas escrever, você precisa estar ali, lado a lado com seus leitores, sendo uma boa pessoa. Não sou uma pessoa famosa, mas quero estar ali com meus leitores sabendo de tudo. O que eles estão achando de minhas histórias, o que eles querem que eu escreva, melhor, tudo. Então pra mim o contato com os leitores é fundamental para uma boa carreira. Todo autor precisa tem simpatia e abertura para os leitores, assim, fica tudo melhor. É o que sempre vejo nas redes: “aquele autor que além de escrever histórias fantásticas, é legal com seus leitores”.


5- Qual dos seus personagens você seria amiga, porque?


Eu seria amiga da Paloma pelo simples fato dela ter passado por tudo o que passou e ter superado, se amado em primeiro lugar e mostrado a todos, que ela não depende de homem algum para viver e mais, que ela não vai tolerar violência para cima dela. Paloma tem o gene forte e é extremamente amorosa. Mesmo perdendo sua memória, ela estava ali para todos que a conhecia e eu como amiga, gostaria de retribuir todo o esforço que ela fez para ver seus amigos e família felizes e seria a família dela, apoiando-a e dando a força que ela precisaria para viver.


6- Com qual você trocaria de lugar por 24 horas?


Eu trocaria de lugar com Byron Grahan. Pode parecer estranho, ele é um personagem que está morto na história, mas o amor que Jessica sente por ele é tão real, forte e lindo de se ver, que eu queria ter alguém que me amasse daquela forma, alguém que não fosse da minha família, que fosse como um marido ou namorado. Ter a sensação que ela tem todas as vezes que ele a beijava, e tocava. Se você ler o livro, vai ver que é um sentimento muito forte, dos dois lados, mas eu trocaria sem sombra de dúvidas para poder entender o que é o amor.


7- Você já escreveu mais de uma estória ao mesmo tempo e acabou confundindo as estórias?


Eu não consigo escrever uma única história, então, estou sempre escrevendo mais de uma ao mesmo tempo e graças a Deus eu nunca confundi rsrs imagina como ficaria essa história misturada, não sei se iria rir ou chorar rsrs


8- Como surgiu as idéias de grupo de leituras coletivas?


Eu sempre tive vontade de montar uma LC e pensei: por que não fazer? Poder ouvir a opinião dos leitores sobre os livros, saber o que estão achando, o que posso melhorar e até mesmo debater sobre tal história da LC, além de poder presentear a todos e fazer uma coisa diferente, tendo interação com o meio literário e todos que são amantes desse gênero. Eu nunca participei de uma, então quando fiz a minha primeira foi arriscando, fazendo do meu jeito e eu gostei, aliás, estou gostando bastante, afinal, é lindo ver as pessoas falando do seu livro e conversando entre si sobre tudo.


9- Qual sonho você ainda tem por realizar ?


Ter minha casa editorial. Pode não ser muita coisa e tendo em vista que meu primeiro livro foi independente e eu adorei, ter um cantinho para abrigar meus filhos me faria feliz. Eu teria o devido reconhecimento, divulgação e conquistaria mais leitores, que é o que eu desejo, porque quero que todo mundo conheça minhas histórias e ame-as assim como eu as amo e os meus leitores atuais amam também. Quero poder ir para a bienal e autografar meus livros para o maior número de pessoas que se sintam bem em estar ali perto de mim e queiram estar.


10- Você se considera uma autora eclética?


Sim. Eu escrevo romances e new adult, mas eu diversifico as histórias. Embora esteja dentro do mesmo gênero literário, eu não escrevo apenas sobre um tema. Já escrevi sobre perdas, violência doméstica, ficção, tudo dentro do romance e tenho mais histórias que são nessa pegada de serem diferentes, de serem lições de vida para os leitores.


11- Já teve algum bloqueio na hora escrever?


Bloqueio devia ser o meu sobrenome rsrs, acho que toda hora todo autor tem um bloqueio, mas que por incrível que pareça, nós conseguimos passar por cima deles, manda-los para longe e superar. Eu gostaria de fazer isso com mais frequência, mas não consigo. Tem hora que ele me pega de um jeito muito triste e eu não consigo continuar nem mesmo fazendo o que gosto para ele passar, mas a gente supera e na hora certa, tudo se resolve.


12- Qual seu crush literário?


Posso usar o crush Alec Lightwood da saga Os instrumentos mortais da Cassandra Clare? Embora eu não tenha me apaixonado por ele nos livros, e sim na série Shadowhunters, eu gosto de ver como ele é forte e ama quem está ao seu redor. E claro, o amor pelo feiticeiro, o que eles têm é lindo. Ele é meu crush mesmo partindo para o outro lado. Amo arqueiros e amo ele porque ele é lindo, um ótimo caçador das sombras e um ótimo diretor para o instituto. Alec é simplesmente a perfeição de homem no meio literário.

13- Qual é a reação das pessoas quando você diz que escreve?


Elas ficam surpresas, perguntam sobre o que escrevo e logo depois me parabenizam, pela criatividade e força de vontade. Não é comum você encontrar uma pessoa que escreva bem e persista naquilo. É um dom. Você encontra pessoas que escrevem qualquer coisa, mas não dão o seu devido valor ou até mesmo, não seguem adiante e ver alguém conquistando isso, seguindo com sua arte e dom, é lindo. Foi isso que ouvi uma vez e levei para a vida.


14- Qual seu estilo de música favorito?


Eu gosto muito de Indie Rock, mas nada que não me permita ouvir outros estilos como você vai me ver ouvindo ou até mesmo colocando como trilha dos meus livros. Eu sou bem eclética quanto a estilo musical, só não curto ouvir funk, isso passa bem longe de mim, mas o restante, vai depender do meu momento e vontade de escutar mesmo.


15- Você já fez alguma pesquisa de campo para algum livro seu?


Até o momento não e nunca pensei em fazer para poder escrever um livro meu. Quem sabe algum dia eu precise e goste do resultado?


16- Como você avalia você como escritora antes de lançar seus livros e agora?


100% uma pessoa mudada. Eu ganhei experiências escrevendo outros gêneros e também publicando os meus livros na Amazon e de forma física. Eu aprendi muita coisa, a escrever de um outro modo, a ver as coisas com outros olhos. Posso dizer que eu mudei bastante a minha percepção para tudo e para como eu devo apresentar um livro de qualidade para os meus leitores.


17- Se você pudesse voltar ao passado e dar a você mesma um conselho sobre seus livros qual seria?


Escreva sempre bem. Eu ouvi esses dias uma amiga dizendo que o trabalho do autor é apenas ter a ideia e contextualizar a história, que questão de erros e escrita seria trabalho de um revisor e afim, e eu posso até concordar, mas eu tenho em mente que eu preciso escrever bem para poder melhorar sempre mais. Não adianta eu escrever um livro de qualquer jeito, sendo que quem vai fazer o trabalho mais pesado não sou eu. Então, o meu conselho seria, Carol, tenha mais foco para você conseguir escrever o seu livro inteiro em completa sintonia, e não ter mais de um jeito escrito em um capítulo.

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